Nós vivemos em uma roleta russa de emoções todos os dias. Ao longo do dia, pouco percebemos aquilo que nos afeta, aquilo que impacta diretamente nas decisões que tomamos, o rumo que nossa estrada corre ou como as coisas realmente são.
Afinal de contas, por que se importar? Se eu tenho uma cama para dormir, um bom celular, um carro que eu goste, um teto em cima da minha cabeça… se posso prover para minha casa, para os meus filhos. Por que realmente eu precisaria me importar se conseguir todas essas coisas para a maioria das pessoas já é tão difícil e eu já as tenha?
Por que eu deveria me importar?
Eu me importo. Não porquê Deus me pediu. Não porquê uma religião ou doutrina me ensinou, não porquê eu sou melhor ou pior, eu conheço os dois lados dessa moeda e possuo os dois.
Eu me importo por quê eu vim assim de fábrica.
Eu não sei se meu modelo é defeituoso. Lembro do filme “O Homem Bicentenário”. Por que um robô, que veio “estragado” se importaria tanto, pediria tanto, tentaria tanto ser humano, se poderia viver eternamente com seus sentimentos e seus “reparos” intermináveis?
Porque ser humano, ser gente, é algo muito maior do que o que nós possamos compreender. Porque mesmo no meio do caos, na guerra, na luta da tristeza, pequenos atos de amor e compaixão conseguem explodir com uma grande e sábia fúria, uma luz que brilha, que acende sobre nós o amor que reside em nossos corações.
E é nesses atos de bondade, simples, pequenos, justos, que vamos subindo a escada para chegar até aquele que nos compreendeu até o fim. “Perdoe-os pai, eles não sabem o que fazem”. Caso você queira de fato subir essa escada ou se tornar um degrau para ajudar outros a subirem, saiba: em alguns momentos você vai errar. Mas, os seus erros, serão pequenos pontos, que você vai ultrapassar e seguir em frente, deixá-los para trás.
Essa é a mensagem do dia de hoje… a vida é tão incompreendida, difícil e complexa, nós sorrimos e choramos, ganhamos e perdemos, mas nós continuamos, por quê no final das contas, dentro do seu coração… você sabe, assim como eu, que a vida é mágica.